Milho Safrinha: Estratégias para maximizar a produtividade e a rentabilidade em 2024

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Neste início de 2024, as incertezas climáticas estão no topo da lista quando o assunto aborda os desafios no cultivo do milho safrinha. Com excesso de chuvas na região Sul do país e altas temperaturas e períodos de estiagem no Nordeste e Centro-Oeste o país já prevê uma queda de cerca de 10% na produção do milho safrinha para a temporada, segundo relatório divulgado em janeiro pela Conab. Mesmo com um cenário difícil, o plantio já se iniciou e os produtores rurais esperam conseguir atingir boas rentabilidades com o preço do grão. Visando minimizar os impactos negativos do clima no cultivo e potencializar a produtividade, preparamos um guia rápido de estratégias que vão potencializar a colheita do milho safrinha em 2024. Confira!

Antes de tudo, é importante lembrar que o milho é uma cultura sensível ao estresse climático. A disponibilidade de água é essencial para que a planta se desenvolva de forma satisfatória e fique mais resistente a pragas e doenças. Por outro lado, picos de temperatura influenciam nos processos metabólicos que ocorrem no interior da planta, afetando o rendimento e a qualidade dos grãos. A temperatura ideal para o desenvolvimento do milho, da emergência à floração, está compreendida entre 24ºC e 30ºC. Após o plantio, por exemplo, temperaturas do solo inferiores a 10ºC ou superiores a 40ºC causam prejuízo à germinação, afetando, inclusive, o enraizamento.

Outro ponto impactado pelo clima está na redução da área plantada, visando otimizar operações, bem como ao estreitamento da janela de plantio, que no Brasil já se encontra atrasada. Principalmente nas regiões onde há excessos de chuvas, o cultivo de milho em menores áreas possibilita que as operações sejam realizadas em tempo de aproveitar a janela ideal de plantio, ou dias com condições climáticas favoráveis.

Com o atraso do plantio do milho safrinha, há maior chance de atraso na colheita da cultura. Como boa parte dos produtores já perderam as janelas de plantio estipuladas pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para o cultivo do milho safrinha, a lavoura pode enfrentar estresses ao longo da safra, como a falta de chuvas em períodos em que a cultura mais precisa de água.

O plantio atrasado pode deixar a planta mais vulnerável a determinados tipos de insetos-praga que encontram condições favoráveis em clima de altas temperaturas. Enquanto o excesso de chuvas e a alta umidade, por outro lado, representam risco porque favorecem a ocorrência de algumas doenças importantes.

Com tantas variáveis em jogo, como o produtor pode agir para garantir plantas fortes e saudáveis e minimizar os impactos gerados pelo clima?

A resposta está na nutrição e manejo adequados

O produtor rural deve iniciar com um bom planejamento da produção. Para isso, é vital investir na análise e correção do solo, preparando o terreno adequadamente para o plantio. Nesse sentido, é importante contar com a consultoria de um engenheiro agrônomo, que irá acompanhar os resultados e determinar as melhores práticas agrícolas para obter sucesso na lavoura.

Vale à pena pesquisar e escolher bem as variedades mais indicadas para a região e que sejam mais resistentes ao estresse climático. No Brasil, já existem diversos melhoramentos genéticos do milho que oferecem bom rendimento e tolerância aos variados climas de norte a sul do país.

É importante investir no monitoramento do clima e da lavoura como o auxílio da tecnologia. Existem ferramentas digitais que monitoram e geram previsões climáticas muito úteis em momentos de instabilidade climática para planejar a safra, as operações, e prever necessidades hídricas da lavoura de milho. Além disso, tecnologias desenvolvidas pela Yara, como o AtFarm, ajudam a monitorar a lavoura, auxiliando no manejo e nutrição adequados para manter a saúde das plantas.

No entanto, todos esses procedimentos só têm resultado se combinados com a adubação eficiente da cultura. No caso do milho safrinha, é importante lembrar que ele é muito exigente em nitrogênio e que a fase inicial é vital para o bom estabelecimento da lavoura.

Desse modo, o primeiro passo é realizar o bom tratamento de sementes com YaraVita ZINTRAC, que fornece zinco, essencial para o bom desenvolvimento inicial, especialmente de raízes. Raízes em maior quantidade na camada superficial de solo são capazes de absorver nutrientes do solo de forma mais eficaz, ao passo que as mais profundas possibilitam que a planta busque umidade nas camadas mais profundas do solo, o que é essencial para aumentar a tolerância ao estresse hídrico.

Na adubação de base, é indicado o uso de YaraMila, que fornece  nitrogênio na forma nítrica e amoniacal, além de fósforo diferenciado e potássio, podendo ter outros nutrientes como Mg, S e Zn todos no mesmo grânulo. Também pode-se usar o YaraBasa, com formulações que podem ter entre 7 a 10 nutrientes, com destaque para a alta concentração de Ca e solúveis e a presença de micronutrientes de alta performance. Esses fertilizantes atendem às necessidades nutricionais para o bom estabelecimento e arranque da cultura, potencializando o desenvolvimento de raízes, previamente estimulado pelo YaraVita ZINTRAC.

Na  adubação de cobertura, o YaraBela é uma linha premium de fertilizantes sem risco de volatilização significativa de nitrogênio em solos ácidos. Sua fórmula aumenta a quantidade de raízes e folhas, permitindo à planta aproveitar melhor os nutrientes do solo, ao mesmo tempo em que maximiza o processo de fotossíntese, essencial para o desenvolvimento da lavoura de milho. O produto ainda apresenta excelente qualidade física e alta densidade dos grânulos, o que garante maior rendimento operacional e uma lavoura mais uniforme. Uma importante vantagem desse produto é que, diferente de outros fertilizantes à base de ureia, que podem sofrer perdas expressivas por volatilização, os produtos Yara são estáveis, mesmo em situações de falta de chuvas e calor intenso. Isso, não só melhora o aproveitamento do nitrogênio e os resultados na lavoura, como facilita o manejo, não havendo a necessidade de ter uma chuva logo após a aplicação (como é o caso da ureia) e ainda ajuda na sustentabilidade.

Para complementar a nutrição do milho safrinha, o agricultor deve apostar nos fertilizantes líquidos da linha YaraVita, como o BIOTRAC e o PHOSAMCO BIO. Aplicados via foliar, eles combinam nutrientes com extratos de algas, que atuam como bioativadores e que preparam as plantas para suportarem melhor condições de estresses abióticos, como falta de água e altas temperaturas. Eles desempenham um papel vital para o desenvolvimento do milho safrinha em situações de incertezas climáticas.  

A disponibilidade de água é especialmente importante na fase de florescimento, momento em que a deficiência de boro pode também prejudicar a germinação do grão de pólen e a formação do tubo polínico dentro da flor feminina (na espiga), reduzindo o número de grãos por espiga, importante componente de rendimento. Esse nutriente está presente nos dois produtos mencionados acima, e pode ser fornecido em maior concentração no YaraVita BORTRAC.

Todas essas soluções nutricionais estão disponíveis no programa MaisMays, desenvolvido especialmente pelos especialistas da Yara, focado em aumentar a produtividade e rentabilidade do milho safrinha. São produtos combinados para garantir que as plantas recebam todos os nutrientes necessários para seu pleno desenvolvimento, enfrentando de modo eficaz os principais desafios que afetam o cultivo do milho em nosso país.

Embora o milho safrinha enfrente incertezas climáticas em 2024, com o programa MaisMays os agricultores têm à sua disposição uma variedade de soluções nutricionais para superar esses obstáculos e maximizar a produtividade e a rentabilidade da safra. Faça chuva ou faça sol.

Converse com o consultor Yara da sua região e desfrute dos benefícios da nossa linha de fertilizantes premium para todas as etapas do milho safrinha.